O terrível Português.
Sempre tívemos erros de aprendizagem. Os problemas com acentuação, o s, ss, z, ç; m , n antes do b ; l , r ; problemas de acentuação e hífen, declinação de verbos etc.
sempre foram constantes, mas mesmo tudo isto sofreu incrível evolução
com o tempo e hoje os erros até mesmo de pessoas que passaram por todas
as etapas da escolaridade recente, vem apresentando curiosidades
terríveis que muito bem refletem um país que se deixou levar pelo
império do bico, da aparência, das cores e da imagem, todos ícones de um
mundo oral, onde as pessoas estão perdendo rapidamente o hábito de ler e
escrever no dia a dia. O vazio, a aculturação, a perda de identidade e o
anonimato levam a tal mundo do faz-de-conta e da ilusão, que mascaram a
realidade e colocam neblina de dúvida no futuro.
Nem
se esqueçamos de mencionar o descaso das autoridades com o sistema
educacional, certamente sofrendo com a falta das verbas desviadas ou não
aplicadas, pois educação só dá resultado a longo prazo, tempo muito
além dos quatro anos da próxima eleição. Mais vale uma praça nova e uma
avenida do que um professor bem qualificado e uma criança bem educada e
formada. Este é o país de cidadãos robotizados, sem crítica,
condicionados e conduzidos por políticos sem comprometimento com a
Pátria.
O
que passarei a expor é um texto que elaborei a partir de erros de
Português, listados por uma colega, mestra em Direito Tributário e
doutorando em Direito do Estado na PUC de São Paulo, em decorrência de
suas aulas noturnas em turmas de graduação de Direito. Os erros indicam
uma terrível falha de aprendizado e denunciam a qualidade de nossas
etapas escolares onde há provas e mais provas, que, todavia, deixam
passar tais erros de incrível realidade.
Assim, vejamos : “ A
impogasão era tanta que os alunos faziam a graduação com autícimas
vontades de independização telectual; dedicavão-se a leitura ultir sobre
temas involvendo igreja capitalista, direitos humanos, benefícios
trazidos pelos teólogos da escola possitivista para apupulação,
oculpação do poder pelso musulmanos a favor do lugro, a igreja marxista,
a informação livre e assecível, o autíssimo numero de ataques ao
abiente, os problemas feudas ainda existentes na sociedade sivil.
De
todos os alunos, um sobre-sai porque discutiu sobre o poblema da igreja
permutativa e politana onde menbros da sabedoria captau defendem que
eles eram e detiam delegações pára não polpar esfforssos para fasilitar
que outros menbros produzisem em tempo ábil artefatos que podesem
destroir todas as impresas que plegam o mao manuzir do proletariadu. Tau
teze deu lacro ( lastro) para o conbate ao liberalino das elite para
lipar o mundo como um dissunami.
A
nestra professora da graduação, sem muita ameição ( mistura de
afeirtção e meiguice) quase provocou um ascidente iquanto o aluno
terminava de ler seu testo, pois ela não sabia se ria ou chorava, mais
ao levantar da cadeira quase derrubou a meça.
Quando
o aluno terminou a leitura, os demais alunos protestarão porque eram
contra expropar as compania que existi-se para tal fim. Poriço
simplesmente e por uma questã de sub-sistência impiricamente o engoudo
do aluno defensor do testop e sua auta significância foi vaiado pela
galera.
Mais
o conceito foi descutido em pas na aula antes que o asunto tomasse um
outro rumo e virase um pavil horrive sobre um tema huniversal que nem a
igreja marxista prussiana ( existiu isto?) iria encluir em sua palta.
Quem lansaria tal ideia?
Antes
que os alunos focem embora, a mestra lhes dice que eles terião e
tinhaão que se sentirem abilitados para almentarem o poder de cretica
antiológica para ssim apercoarem seu inreequecimetno e se sentiren
insentivados para em todas as intâncias descutir o tema, organizano suas
ideias para a próssima aula. A professora acrecentou que eles podiam ir
organizano um grupo que obtece ressultados comoos outros obtião e
precisavão produzir um testo que descora sobre temas paupáveis. Algo que
muda-se os autocimos problema dos que trabalhavão do captau, que vive
de imprétimos onde poucos ganhão muito e muitos não consegue por em
prática os sonho que discidiram ter, disperdisando tempo de vida, com
gastos sem reembouço em termos de existência.
Os
alunos foram deichados pela mestra que concidera que eles completão o
tema com segurança, dez de que fiquem livres para trabalhar. Ela quiz
canselar o tema, mais viu que os alunos ganhão muito inquanto existi-se
lucratização com o máximo de endependência como sempre tinha cido o ouve
em suas aula.
Os
da galera querião liberdade e produzião mais se obedecesem a sua
orientação. Assim comegaram a producir um novo testo com vontade e
aumentarcem sua produzão, sem que isto ivadice suas horas de barzinho e
baladas todas as noites com musca da hora e outras coisas mas. No
entanto a questão tinha menas implicasões e não era essesão agora.
A
professora diante desta tiurma certamente sentiasse solitária em sua
sabedoria e siplismente nunca mais apareceu para dar aula, pois sabia
que com tais erro a sorte estava lançada para estes graduandos de um
Português vaszio e horrível sem futuro , apesar de sua boa vontade e
enfinita crinça na faculdade . Ela tinha e terá rasão. E o Brasil ainda
vai ser grande com esta geração vídeo-game e shoppingue -center. “
É esta então, a compilação que elaborei, horrível, mas poderia ser um pequeno parágrafo na obra de James Joyce .
São
estes os pequenos sinais que demonstram que nossa realidade de país e
Pátria está dando o que pensar. Não duvido. Talvez alguém leia este
texto e não ache erro algum. Será que alunos com tais erros podem
realmente entender as aulas de um curso superior e raciocinar a
contento? Até que ponto tais defeitos realmente comprometem o
aprendizado? Estariam preparados os alunos nascidos no Brasil, com
alfabetização em Português, para pensar e entender a Ciência do Direito
com suas figuras de retórica, sua lógica e sistema axiológico, suas
metáforas que exigem abstração suficiente de uma pessoa habituada a ler e
escrever ? Qual a validade da exigência de redação nas aulas de todos
os níveis e no vestibular? Qual a reação de ignorância e fisiologismo?
São questões que pedagogos e educadores devem responder.
O
histórico do analfabetismo no país é grave. O progressivo, mas lento
esforço para a alfabetização, tem seus convenientes. A descura com a
educação é tradicional. Por volta de 1900, mais de 90% da população era
analfabeta. O país progrediu aos trancos e barrancos. Muitos
semi-analfabetos foram eleitos ou elevados a cargo executivo, fazendo do
país o refém de seus erros. Hoje o semi-analfabetismo é enorme. Saber
mais ou menos é ruim e leva a mais dúvidas e frustrações pessoais.
Como está aquela experiência de uma cidade americana de abolir a escrita nas escolas durante o processo de alfabetização ?
Erros
de Português escrito eram motivo de muita gozação e denotavam
despreparo. Hoje é preocupação para todos. Que país estamos fazendo? A
pátria que já viu José de Alencar, Machado de Assis e José Lins do Rego
desde então parece desaprender ou aprender mal.
Odilon Reinhardt.
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