sexta-feira, 11 de dezembro de 2015




 
Feliz Natal.

Mais uma vez chegamos a um final de ano. 2015, um dos mais  pesados no cenário da história nacional, movido a sustos e decepções diárias.  Enfim  o desmonte de um sistema corrupto e danoso para a Nação. Mas desde 1889, só mudou a intensidade, pois os problemas e as crises sempre foram as mesmas, muitas delas dentro das salas do mundo político, com portas cerradas para o povo, tradicionalmente alienado. O Brasil foi crescendo mesmo assim; a vida privada foi se desenvolvendo. Nossos antepassados nasceram, fizeram a vida, nos trouxeram ao mundo, apesar das inúmeras crises políticas e econômicas, de modo que agora, o mesmo estamos nós fazendo e vivendo apesar das crises dos Governos. 
 
Portanto, nesta época, cada um deve evitar que o mau-humor, as preocupações, as ansiedades e medos do futuro estraguem os momentos raros  reservados à família, aos parentes, aos amigos e aos colegas mais chegados. 

É a época de abstração, de pegar–força para continuar a caminhada em busca dos objetivos pessoais com mais energia. Necessário se faz ser otimista, pensar no melhor e valorizar a vida e o que somos e conseguimos. Abandonar o negativismo orquestrado pelos meios de comunicação com suas más –notícias diárias e quase sempre politicamente tendenciosas, contagiando o ambiente familiar e das empresas. 
 
Que cada um procure um momento de clareza e isolamento quanto ao contexto de desmotivação geral, a fim de buscar a luz no seu interior e ali ampliar os bons sentimentos e as sensações honestas e produtivas. 
 
Que possamos todos buscar consciência como início da revolução do modo de sentir e pensar a vida e a convivência , para que o existir tenha qualidade e seja melhor e possamos assim somar nosso pessoal esforço de crescimento interno a um esforço coletivo de progresso humano justo e sustentável. 
 
Estamos todos num processo inconsciente que precisa ser parado e substituído. É atitude pessoal e urgente, pois ao persistirmos neste caminho mau sucedido que tem feito a insossa vida adulta e corporativa, haverá consequências pessoais e coletivas cada vez mais graves, cada vez mais injustas e violentas, cujos sinais já estão presentes no dia a dia.  Não vemos nas empresas, nas ruas e nas casas pessoas sorrindo de satisfação, mas sim um silêncio perturbador de quem tendo razão, só pode olhar para o chão. Ou pensamos que tudo isto está certo e não dará em coisa errada? Estamos involuindo da 3ª para a 2ª dimensão e pensamos que está tudo normal. Com esta cegueira individual e coletiva, veremos logo resultados finais, pois todo processo tem começo, meio e fim.

Assim, aproveitemos este momento para pensar nossos pensamentos, comecemos a gerenciar o modo de pensar, para que sejamos sujeitos dos fatos de nossa vida e não objeto dos mesmos, jogados daqui para lá e vice–versa ao sabor da vontade dos outros e do tempo. 
 
Comecemos a quebrar este vaso de barro, façamos nosso próprio presente, buscando a consciência humana, como início de nosso progresso real e duradouro.   

Feliz Natal.
 
Odilon Reinhardt
 

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